Para muitas pessoas, pode ser difícil enxergar e entender a diferença entre estresse e ansiedade. Ambos podem levar a noites mal dormidas, exaustão, preocupação excessiva e irritabilidade. Com sintomas que parecem tão semelhantes, como saber a melhor forma de agir? Compreender o que cada condição representa é o primeiro passo para garantir mais saúde e qualidade de vida.
Mesmo os sintomas físicos, como ritmo cardíaco acelerado e tensão muscular, afetam quem sofre de ambas as condições. No entanto, suas origens e características são distintas. Enquanto uma é uma reação a um gatilho específico, a outra pode persistir sem uma causa aparente, transformando-se em uma preocupação constante.
O que é estresse?
O estresse é uma resposta natural do corpo a um desafio ou demanda externa, conhecido como estressor. Contrariando o senso comum, nem toda manifestação dele é prejudicial. Em doses moderadas, ajuda a desenvolver resiliência e a capacidade de solucionar problemas. O quadro se torna um problema quando é intenso, contínuo ou não resolvido, podendo prejudicar a saúde física e mental.
A exposição prolongada a altos níveis de tensão está ligada a diversas condições, como depressão, ataques cardíacos, desconforto gastrointestinal e hipertensão. A longo prazo, pode aumentar as chances de desenvolver outras doenças crônicas.
Sintomas comuns do estresse
Entender os sinais é fundamental para gerenciá-lo adequadamente. Embora as manifestações variem, alguns sintomas são bastante comuns e servem como um alerta para a necessidade de atenção. Fique atento aos seguintes sinais:
- Dores de cabeça frequentes;
- Distúrbios de sono, como insônia ou excesso de sono;
- Irritabilidade e alterações de humor;
- Dificuldade de concentração e problemas de memória;
- Cansaço físico e mental constante;
- Tensão muscular, especialmente nos ombros e pescoço;
- Problemas digestivos.
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O que é ansiedade?
Embora os termos sejam usados como sinônimos, existe uma diferença clara. A ansiedade é uma experiência contínua de apreensão e preocupação que pode persistir mesmo após o desaparecimento do estressor, ou surgir sem um gatilho evidente. É uma resposta interna, caracterizada por um medo antecipatório sobre eventos futuros.
Nem todas as pessoas que vivenciam períodos de tensão desenvolverão um transtorno de ansiedade. No entanto, o gerenciamento inadequado do estresse crônico é um fator de grande risco para o desenvolvimento de quadros ansiosos.
Sintomas ligados à ansiedade
A característica mais marcante da ansiedade é a preocupação excessiva e de difícil controle sobre diversos eventos ou atividades, ocorrendo na maioria dos dias por um período prolongado. A intensidade dessa preocupação é frequentemente desproporcional ao impacto real do evento temido. Outros sintomas incluem:
- Inquietação ou sensação de estar “no limite”;
- Tensão muscular persistente;
- Dificuldade de concentração ou sensação de “mente em branco”;
- Irritabilidade;
- Distúrbios do sono;
- Sintomas físicos como taquicardia, falta de ar, sudorese e tontura.
Como lidar com o estresse e a ansiedade?
Aprender a lidar com essas condições pode exigir diferentes abordagens. O que funciona para uma pessoa pode não ser eficaz para outra. É importante desenvolver um conjunto de estratégias de autocuidado para aplicar quando os sintomas surgirem.
Algumas sugestões práticas incluem:
- Prática de exercícios físicos: Atividades regulares liberam substâncias no cérebro que promovem a sensação de bem-estar.
- Técnicas de relaxamento: Meditação, ioga e exercícios de respiração profunda ajudam a acalmar o sistema nervoso.
- Higiene do sono: Manter uma rotina de sono regular e criar um ambiente tranquilo para o descanso é fundamental.
- Alimentação balanceada: Uma dieta saudável e a redução do consumo de cafeína e álcool podem diminuir os sintomas.
Todo mundo experimenta períodos de maior tensão. Saber diferenciar e, principalmente, quando procurar ajuda são atitudes importantes. Para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento eficaz, busque sempre o suporte de profissionais de saúde especializados.
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