A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como armazenamos e acessamos informações, o que interfere na memória. Com smartphones sempre à mão e uma infinidade de aplicativos e ferramentas online, a relação com a memória e o conhecimento está passando por transformações profundas. Cientistas e pesquisadores têm se debruçado sobre esse fenômeno, buscando entender como a internet e os aplicativos afetam nossa capacidade cognitiva e, em particular, nossa memória.
O fenômeno da memória transativa digital
A memória transativa não é um conceito novo. Há décadas, psicólogos estudam como as pessoas em relacionamentos próximos ou equipes de trabalho distribuem a responsabilidade de lembrar diferentes tipos de informações. No entanto, com o advento da internet e dos dispositivos móveis, esse conceito ganhou uma nova dimensão.
Definindo a memória transativa digital
A memória transativa digital refere-se à tendência de confiarmos em dispositivos e plataformas online como uma extensão de nossa própria memória. Em vez de armazenar todas as informações em nossos cérebros, delegamos parte dessa tarefa para nossos smartphones, tablets e computadores.
O papel dos motores de busca
Os motores de busca, como o Google, desempenham um papel importante nesse processo. Eles se tornaram a primeira fonte de consulta para praticamente qualquer dúvida ou necessidade de informação. Essa facilidade de acesso à informação está mudando como nosso cérebro prioriza o que deve ser lembrado.
Aplicativos como extensões cognitivas
Além dos motores de busca, uma variedade de aplicativos serve como auxiliares de memória. Desde apps de notas e lembretes até plataformas de armazenamento em nuvem, essas ferramentas digitais estão se tornando parte integrante de nosso sistema cognitivo.
Desafios e preocupações
Embora existam benefícios claros, o uso intensivo de tecnologia digital também levanta questões importantes sobre seus possíveis efeitos negativos em nossa cognição.
Dependência excessiva de dispositivos
Há uma preocupação crescente de que estejamos nos tornando excessivamente dependentes de nossos dispositivos para tarefas básicas de memória e cognição.
Redução da capacidade de concentração
O fluxo constante de informações e notificações pode estar afetando negativamente nossa capacidade de manter o foco por períodos prolongados.
Efeito na memória de longo prazo
Alguns estudos sugerem que a facilidade de acesso à informação online pode estar reduzindo nossa motivação para armazenar informações na memória de longo prazo.
Estudos científicos relevantes
Diversos estudos têm sido conduzidos para investigar os efeitos da tecnologia digital em nossa memória e cognição.
O efeito google
Um estudo publicado na revista “Science” em 2011 introduziu o conceito do “Efeito Google”. Os pesquisadores descobriram que, quando as pessoas esperam ter acesso futuro a informações online, elas tendem a lembrar menos dos detalhes e mais de onde encontrar essas informações.
Memória e redes sociais
Pesquisas recentes têm explorado como o uso de redes sociais afeta nossa memória autobiográfica. Um estudo publicado no “Journal of Experimental Social Psychology” sugere que tirar fotos para compartilhar nas redes sociais pode, na verdade, melhorar nossa memória para experiências vividas.
Multitarefa e cognição
Um estudo da Universidade de Stanford examinou os efeitos da multitarefa digital na cognição. Os resultados indicaram que indivíduos que frequentemente realizam múltiplas tarefas digitais podem ter dificuldades em filtrar informações irrelevantes e alternar entre tarefas.
Estratégias para equilibrar o uso da tecnologia
Diante dos desafios apresentados, é importante desenvolver estratégias para usar a tecnologia de forma equilibrada e benéfica para nossa cognição.
Prática de mindfulness digital
Incorporar práticas de mindfulness ao uso de tecnologia pode ajudar a manter o foco e reduzir a dependência excessiva de dispositivos digitais.
Exercícios de memória tradicionais
Manter práticas de memorização e exercícios cognitivos tradicionais pode ajudar a preservar e fortalecer nossas capacidades de memória natural.
Estabelecimento de limites digitais
Definir períodos de “detox digital” e criar limites claros para o uso de dispositivos pode ajudar a manter um equilíbrio saudável entre o mundo digital e o analógico.
Suplementação natural
Incorporar uma suplementação para auxiliar no foco e concentração, é um ótimo método.
Memorizen
Sua composição:
- Coenzima Q10, L-Tirosina e L-Triptofano melhoram memória e concentração;
- Citrulina e Bitartrato de Colina favorecem a circulação cerebral;
- Lecitina de Soja e Magnésio fortalecem conexões neurais;
- Vitaminas B3, B12 e D3 combatem cansaço mental;
- Cafeína melhora atenção e consolida memórias.